quarta-feira, 25 de maio de 2011

Meus ídolos do futebol

Canhoteiro 







José Ribamar de Oliveira, conhecido como Canhoteiro, nasceu em Coroatá, no Maranhão, em 24 de setembro de 1932, e morreu em 16 de agosto de 1974. Baixinho, o ponta esquerda tinha apenas 1,68 de altura, mas sua habilidade encantou até Pelé, que o considerava um de seus maiores ídolos, junto com Zizinho.
Era veloz e seu drible costumava entortar os adversários. É um dos maiores ídolos do SPFC de todos os tempos e foi também um dos primeiros jogadores de futebol a ter fã-clube organizado no país.
O que Garrincha fazia na ponta direita, Canhoteiro fazia na esquerda, apesar de nunca terem jogados juntos, ainda que tenham servido à Seleção Brasileira na mesma época.
Canhoteiro tinha o mesmo espírito brincalhão e galhofeiro de Garrincha, fazia do futebol uma arte para assombrar os adversários. Ante a impossibilidade de marcá-lo, os adversários, muitas vezes, se contentavam em admirá-lo, como se fossem também espectadores e não participantes.
O maranhense Canhoteiro iniciou sua carreira profissional atuando pelo América de Fortaleza (CE) em 1949. Foi para o SPFCo em abril de 1954, onde se projetou para o futebol, comprado por 100 mil cruzeiros. Sua estréia foi contra o Corinthians, que foi quem mais sofreu com seus dribles humilhantes.
Ele disputou 415 partidas pelo Tricolor e marcou 103 gols. Tomou parte no jogo de inauguração do Morumbi em 1960, contra o Sporting de Lisboa. Sofreu uma séria contusão em um lance casual com o jogador Homero, do Corinthians. Após essa contusão, seu futebol nunca mais foi o mesmo.
Canhoteiro foi vendido ao futebol mexicano em 1963 para jogar no Nacional e no Toluca. Ficou lá por três anos e voltou para o Brasil, já fora de suas melhores condições físicas, para encerrar a carreira no Nacional, de São Paulo, e no Saad, de São Caetano do Sul.
Pela Seleção Brasileira, Canhoteiro participou de 16 partidas, marcando apenas um gol, justamente na sua estréia contra o Paraguai, no Pacaembu, em 17 de novembro de 1955. Não foi convocado para a Copa do Mundo de 1958 por ter um estilo de vida muito boêmio.

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